sábado, 14 de novembro de 2015

Sobre bolos ruins.

Lembrar de algumas promessas me faz sentir uma coisa ruim, não sei se por que não foram realizadas ou se por que acreditei de verdade no que me foi prometido.

Promessas não são feitas só com palavras elas tbm vem de olhares e toques que prometem tanto quanto.
Talvez por pensar assim imaginei promessas onde não havia nada.
Imaginei cores e amores, que não mereciam nem minha presença.
Imaginei futuros onde não havia o presente.
Imaginei flores onde não havia terrenos férteis.
Imaginei, imaginei, imaginei...
Pode ser que seja ela, a imaginação a tal vilã na minha vida, talvez seja só minha mente fértil. Não sei.
O que sei é que lembrar dessas coisas nas quais eu acreditei trás meio que uma repulsa, um nojo, ânsia, mal estar...
É como aquele bolo confeitado lindo, que dá água na boca mas que ao ser experimentado é ruim e sem gosto.
A expectativa de que seja delicioso te deprime, mas como ficar apático?
Não somos árvores (sempre digo isso) 
Acho que algumas pessoas ficaram tão boas em confeitar bolos, tão especialistas que nada mais além daquilo importa em contrapartida algumas ficaram muito boas em recheios, tão boas que acham que todos tem um bom recheio... Só que algumas não tem.
Eu sei tbm que essas promessas assim são amargas.
Pessoas de promessas amargas não sabem o mal que fazem à outras pessoas.
E ao ser dito a culpa sempre fica pra quem acreditou que no caso geralmente fica ali com uma promessa vazia.
E a outra?
A outra pessoa parte para outras promessas, em outras pessoas, deixando outros vazios...
Lembrar dos rostos que as promessas tinham é pior que alguma queimadura de taturana... (Nossa! que comparação doida)

Aqui jaz algumas promessas das quais foram bem amargas:

Passeio no Beto Carreiro
Sorvete de amora
Amor
Presenças
Continuidade
Show do incubus
Não me machucar...
A lista é grande, paro por aqui e digo que ainda acredito nas promessas a mim feitas, acredito nas pessoas, acredito que vai dar certo...
Mesmo com o amargo cada vez mais forte, porque mediocridade mesmo é não acreditar...

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